Mais um ano
se
despede de dezembro
com
pulsão transformadora
deixa
o que passou em seu lugar
quer
mostrar a que caminha,
sua
paixão edificante
para
despender menos e construir mais
perceber
em vez de palestrar
organizar
o que resta confuso
eleger
os arredores dele mesmo
perto,
continuamente perto,
outros,
por falta de mais, que sigam
em
frente, sempre, adiante
cada
qual para o lado cabido
cada
um em seu instante
prefere
o amor ao ardor
o
perdão diante da dor
a
oração que faz sentir
na
pele a mudança tênue
ou
evidente para toda gente
enfim,
um ano para ser
melhor
que o anterior,
como
tenta o ser humano
a
todo novo ano.
Raquel Abrantes
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