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Mostrando postagens de novembro, 2013

Cida*

Cida, cidade de mares, ventos, ares de vistas incomparáveis de natureza admirada muito bem resguardada pelo índio protetor, que olha sempre para o lado de fora Cida, cidade de ruas enfeitadas de gente acostumada à mesma gente que insiste em permanecer nesta casa de muito querer neste lugar de poucos bons amigos dos moços Cida, cidade; a pedra das costas os voos do parque o campo do santo o pouso do disco o passeio das vitrines a cor do caboclo Cida, cidade que cria afetos pais, filhos, netos o médico da família o dono da padaria a banca da esquina aquela boa menina Cida, cidade de aconchegante a alarida aumenta agora despercebida por mudanças urgentes prédios intransigentes carros intransitáveis custos inesgotáveis Cida, cidade fonte de vários arteiros uns loucos sem dinheiro que criam movimentos que movem momentos que aparecem e veem que, juntos, creem nas coisas boas e belas que temos