observo tudo de fora
sem fazer parte

enquanto admiro quem me olha
piscar com brilho e e sorte, uma arte

levo a visão até o momento do toque
que por lá fica, quase mártir...

deixe-me explicar, não se revolte:
é que o fato não me acompanha
e, assim, sigo estranha
alheia a toda face...

como o correr do vento que morre
disperso na realidade...


Raquel Abrantes

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