Inverno
Olhar vertiginoso cruza minhas esquinas toda vez que a natureza permeia possibilidades. Propostas moradoras de outros países, delimitados pelos espinhos das flores concedidas no efêmero toque de recolher. Alinhavo meus poréns nas suas dúvidas e teço nesta lã o inverno que virá me visitar sozinho, trazendo arrepios pelos quais me aventurei despretensiosamente, na esperança de acertar. Deserto de razões me espreita, curioso atrás da montanha, e vou leve, fugaz, como nunca tivesse estado lá. Calem-se as buzinas enquanto o silêncio predomina a paz que precisa acontecer. Alerto o mar para me receber, inteira, calma, cortante como a luz opaca. Vívida rasgo, vergo e ilumino... o além-de-mim-perceber.
Raquel Abrantes
Raquel,
ResponderExcluirAlerte não só o mar para te receber, mas alerte também todas as esquinas de todas as palavras, pois elas te esperam iluminadas pelos teus lindos invernos/infernos. '...pura essência' da palavra.
Lindo,
Bjs
CEL
E se perde pra encontrar em lugar nenhum e descobrir que a resposta é só outra pergunta.Trinta e um sabores e no fim,todos são doces.Sorte do gênero humano os comprimidos não terem sabor.
ResponderExcluir... despretensiosamente é chegará a primavera e plantará flores, aquecerá seu coração com o sol morno de todas as manhãs...
ResponderExcluirVocê é linda, minha linda!!!!