A vocês
Desculpem. Em primeiro lugar, me desculpem. Não tinha mais ninguém a quem recorrer neste momento de escravidão e imobilidade social. Tenho tido pensamentos estranhos... preciso de calmantes... talvez um psiquiatra... mas é inviável.
Os dias sucedem as noites... que duram uma eternidade até o nascer do sol... atualmente minha única companhia. Sinto como se minha função no cenário tivesse acabado...
Vocês me davam uma razão... um motivo. Tenho consciência de que me usavam, mas eu servia para alguma coisa. E era para algo que despertava a alegria dos olhares...
É melhor que tirem proveito de nós a não ter nada que confirme nossa existência.
Por favor, irradiem novamente oxigênio sobre mim, em meio às palavras transversas e circunflexas da confusão.
Se as nuvens ficarem carregadas, em detrimento da leveza, o céu vai chorar, escorrendo todo o pesar até o nascimento das flores... Flores germinadas pela satisfação que vocês emanavam...
Sinto falta dos longos debates, fervorosos e inquietantes, que sobressaíam ao escapar do tempo... Algumas verdades individuais soltavam, outras mentiras desenhavam... entre sorrisos e gracejos se perdiam... e se encontravam.
Casos narrados, também os encobertos, traziam vida ao inanimado... Podia me ver como parte integrante do processo de bem-estar exalado... do que tinham de sobra... e me emprestavam.
Aqui, ali, lado a lado, as bases do que aproximava as estrelas da escuridão traiçoeira, esquecida no campo em que o mato cresceu. Cresceu e escondeu os pés de quem andava distante... errante.
Acuado aqui estou... sem ver a lua, que teimou em se vestir.
Tenho medo do escuro... escuridão que arrepia o sereno... abandonado.
Suplico pelo ardor do sopro de suas vozes, novamente libertando a noite... tão profunda e inatingível quanto a fortaleza que os afasta da paisagem...
Rabisquem novas questões... dancem elas ou corram... tanto faz. Desde que os levem ao esconderijo das emoções, soltem os vaga-lumes e inspirem a gravura que se desfaz... escoa... por entre os dedos que não vejo mais.
E lembrem-se: estarei sempre no mesmo lugar, para apoiar suas incertezas, comemorar suas conquistas e receber o carinho desse toque inevitável...
Nostalgicamente,
o banco.
P.S.: Não deixem de escrever.
Os dias sucedem as noites... que duram uma eternidade até o nascer do sol... atualmente minha única companhia. Sinto como se minha função no cenário tivesse acabado...
Vocês me davam uma razão... um motivo. Tenho consciência de que me usavam, mas eu servia para alguma coisa. E era para algo que despertava a alegria dos olhares...
É melhor que tirem proveito de nós a não ter nada que confirme nossa existência.
Por favor, irradiem novamente oxigênio sobre mim, em meio às palavras transversas e circunflexas da confusão.
Se as nuvens ficarem carregadas, em detrimento da leveza, o céu vai chorar, escorrendo todo o pesar até o nascimento das flores... Flores germinadas pela satisfação que vocês emanavam...
Sinto falta dos longos debates, fervorosos e inquietantes, que sobressaíam ao escapar do tempo... Algumas verdades individuais soltavam, outras mentiras desenhavam... entre sorrisos e gracejos se perdiam... e se encontravam.
Casos narrados, também os encobertos, traziam vida ao inanimado... Podia me ver como parte integrante do processo de bem-estar exalado... do que tinham de sobra... e me emprestavam.
Aqui, ali, lado a lado, as bases do que aproximava as estrelas da escuridão traiçoeira, esquecida no campo em que o mato cresceu. Cresceu e escondeu os pés de quem andava distante... errante.
Acuado aqui estou... sem ver a lua, que teimou em se vestir.
Tenho medo do escuro... escuridão que arrepia o sereno... abandonado.
Suplico pelo ardor do sopro de suas vozes, novamente libertando a noite... tão profunda e inatingível quanto a fortaleza que os afasta da paisagem...
Rabisquem novas questões... dancem elas ou corram... tanto faz. Desde que os levem ao esconderijo das emoções, soltem os vaga-lumes e inspirem a gravura que se desfaz... escoa... por entre os dedos que não vejo mais.
E lembrem-se: estarei sempre no mesmo lugar, para apoiar suas incertezas, comemorar suas conquistas e receber o carinho desse toque inevitável...
Nostalgicamente,
o banco.
P.S.: Não deixem de escrever.
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Sumo e apareço mas pdoexá que não deixo de comentar...
ResponderExcluirQ foi isso hein?
Continue escrevendo ou desabafando!
Bjão
Rick
Isso foi uma crise existencial do banco!!!
ResponderExcluirhahaha