Nem uma gota
Nem uma gota. Nada escorreu pela vala que percorre o caminho – até o lugar de onde as palavras não saíam. Um buraco negro se expandiu humildemente em uma ânsia de vômito inesgotável. A angústia estomacal abafou toda a exaltação daquele sentir, que era meu. E o valor do que antes emanava anulou a função das respostas, costumeiras de um processo niilista (e cansativo) de um algo que nunca se pensou. Abri a janela da vida e quis escalar os prédios... do meu próprio mundo. E ele deve ser digno das translações e rotações devidas ao ser (humano). Nem uma gota caiu.
Raquel Abrantes
...você tem sentimentos expressivos pela maneira que escreve. Passa desespero, um pouco de dor, nostalgia, é como abrir o estômago com uma faca de manteiga.
ResponderExcluirEu gostei, tem outros textos para eu ler? Você tem interesse em desabafar mais?
Como num livro?
Uma publicação?
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honey, o pior de todos os desertos é aquele que seca a alma.
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