observo tudo de fora sem fazer parte enquanto admiro quem me olha piscar com brilho e e sorte, uma arte levo a visão até o momento do toque que por lá fica, quase mártir... deixe-me explicar, não se revolte: é que o fato não me acompanha e, assim, sigo estranha alheia a toda face... como o correr do vento que morre disperso na realidade... Raquel Abrantes
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Mostrando postagens de fevereiro, 2012
Andança
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Eu ando pelo mundo sem prestar atenção disfarço o olhar e esqueço a descrição Vagueio absorta dos detalhes me interessam apenas os pares que há muito perderam sua função num mundo de nomes que ganham as ruas, os prédios, os altares todos sós, sem confraternização. A pressa não se deixa esquecer superando qualquer visão o poder... De soslaio vejo o mundo que faz andar para trás à mercê da evolução. Raquel Abrantes