– Sabia que eu te amo? (...) – Você ouviu o que eu falei? – Ouvi, que você me ama. – Ahh, você ouviu isso? – Ouvi. – Mas você não seria capaz de dizer o mesmo... – Você não acha que é muito cedo pra dizer isso? – Não, não acho. – Acho que você vai enjoar de mim. – Até agora, não enjoei... – Mas vai... – Não, não vou... De Celso Salim, aquele blues respondeu por mim a confirmação esperada por ser liberada, ansiosamente. Apesar da certeza, a necessidade veemente pela beleza me levou ao confronto das palavras. Ambos admitimos a culpa, e rendidos aqui estamos, no enfrentamento do desejo. Um misto de indefesa ao sentir com esses ombros que acolhem e a barba que arranha e realiza. Seres mesclados e ocupados, funcionamos à capacidade total. Totalmente sua, Totalmente seu. Minha, Meu. Pronomes possessivos consagram a existência de uma congruência, e aceitamos os termos ri-go-ro-sa-men-te. Nas várias refilmagens do mesmo, a criatividade tomou conta do roteiro (sensacional). Foi por este mesmo i