Até a areia
O vento afastava o suor do meu rosto, escondendo por alguns instantes o pavor excitante de se jogar ao nada, para o todo admirar. E no meu peito batia a insegurança prevista e acelerada que tentava despistar com a beleza da paisagem. A cada passo em direção ao precipício, a respiração ficava mais difícil e penosa até o desespero que me fez hesitar. Pouco tempo tive eu até o voo propriamente, porque nessas horas não vale a pena pensar; apenas sentir. E a lona me levou para além das montanhas, em um belo e sonoro grito de terror e vitória contra o medo de ver a vida de cima. Mas foi o mar que trouxe paz à aventura, pulsante, viva, até a areia confortante da praia... minha pela primeira vez.
Raquel Abrantes
Raquel Abrantes
Oi Rafael
ResponderExcluirRecebeu aí o meu comentário?angela Monnerat que chegou na aula do Cuenca.
Pra dizer que gostei muito do seu texto, viu?
Abçs
angela