Ao deixar que se caia o véu Para que o resto se veja adiante Nessa vida, nesse carrossel, Vão-se amores, ficam-se os amantes Nessa lua que brilha no céu Num princípio que se faz errante Sente-se bem o gosto do mel Que embriaga e nos faz delirantes E esse gosto muito tem do fel Do silêncio para que tu cantes Uma dor que se cura em gel Só não cura os principiantes Hoje escrevo não mais em papel A história que se ruma avante De um enredo no qual não se tem réu Porta cerrada que alguém abre antes E uma menina chamada Raquel Única e eterna, minha Raquel Abrantes
Ao deixar que se caia o véu
ResponderExcluirPara que o resto se veja adiante
Nessa vida, nesse carrossel,
Vão-se amores, ficam-se os amantes
Nessa lua que brilha no céu
Num princípio que se faz errante
Sente-se bem o gosto do mel
Que embriaga e nos faz delirantes
E esse gosto muito tem do fel
Do silêncio para que tu cantes
Uma dor que se cura em gel
Só não cura os principiantes
Hoje escrevo não mais em papel
A história que se ruma avante
De um enredo no qual não se tem réu
Porta cerrada que alguém abre antes
E uma menina chamada Raquel
Única e eterna, minha Raquel Abrantes