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O que sobro
é líquido
revolve
escorre salgado
se espalha
arrisca esboços
lembra o mar
que existe enquanto
coisa em si
fora as atribuições
sentimentais
que nada agregam
a seu significado
enquanto mar
avisto
sobras de escritos
nas areias
mas as ondas
insistem em desmanchar
qualquer reminiscência
na inconstância
contínua
de seu tempo.
Raquel Abrantes
O que sobro
é líquido
revolve
escorre salgado
se espalha
arrisca esboços
lembra o mar
que existe enquanto
coisa em si
fora as atribuições
sentimentais
que nada agregam
a seu significado
enquanto mar
avisto
sobras de escritos
nas areias
mas as ondas
insistem em desmanchar
qualquer reminiscência
na inconstância
contínua
de seu tempo.
Raquel Abrantes
Obrigada pela visita no meu blog diariosdeafrodites. Retribuo a visita e ainda a elogio pelo belo blog, de poesias tão densas e singelas, ao mesmo tempo.
ResponderExcluirBeijos
pequena ,tõ começando a ficar preocupada com você esta taõ melancolica!solte aquela raquel poderosa,dominadora que há dentro de voce,voce é cruel,sabe disso,rsrsrs!
ResponderExcluirÉ isso... a gente transpira nossa "pura essência", mar que deixa marcas visíveis a todos, e que depois lambe a areia e deixa novos sinais de nós!
ResponderExcluirLindas palavras as suas; bela reflexão!
Bjs.
Priminho,
ResponderExcluirAdorei isso que vc disse: "novos sinais de nós".
Vc sempre me entende, né?
Bjs!
Oh linda! Acho que vi uma gatinha desabrochando através de alguma lágrima? rsrsrsr...
ResponderExcluirBela, muito bela!
Te amo